Os
55 bombeiros contam com o apoio de 16 veículos operacionais no combate a este
incêndio. Mais de 50 bombeiros combatem actualmente um incêndio florestal
junto à localidade de Arriais, distrito de Aveiro, de acordo com informação
disponível na página da Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil
(ANPC).De acordo com a ANPC, o fogo, com uma frente activa, terá começado por volta
das 22h15 em Arriais, concelho de Arouca, mobiliza 55 bombeiros, apoiados por
16 veículos.A mesma entidade
adianta que na segunda-feira foram registados 45 incêndios, combatidos por quase mil operacionais em campo e apoiados por 233 veículos.Esta terça-feira o
Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que 11 concelhos dos
distritos de Castelo Branco, Santarém, Guarda e Viseu apresentam risco máximo
de incêndio.Em causa estão os
concelhos de Oleiros (Castelo Branco), Mação (Santarém), Sabugal, Guarda,
Celorico da Beira, Gouveia, Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Trancoso
(Guarda), Sernancelhe e Moimenta da Beira (Viseu).
O Comandante Nacional do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, António
Jimbi, considera a prevenção um dos princípios fundamentais para salvar vidas e
proteger o património em situações adversas.
António Jimbi, que discursava na quinta-feira, em Viana, no encerramento do
curso de bombeiro sapador, durante o qual foram entregues diplomas de
reconhecimento aos agentes que participaram no desfile do 35º aniversário do
Ministério do Interior, disse ainda que é à prevenção que se deve dedicar toda
a atenção. “Sem recursos há prejuízos maiores entre a população, mas é preciso
salvar vidas, proteger o bem público e privado, sempre perseverando a vida do
profissional".
Durante a formação, que contou com a participação de 53 cadetes, foram
ministradas matérias de educação patriótica, extinção e combate a incêndios,
atendimento pré-hospitalar, manuseamento e transporte de matérias perigosas,
salvamento e resgate, prevenção, ordem unida e educação física e instrução
prática.
Para o comandante dos Bombeiros, as matérias leccionadas no curso vão permitir
um desenvolvimento sequenciado de actividades, tanto no âmbito administrativo
como no profiláctico, pré-operativo e pós-operativo, para potenciar, cada vez
mais, os serviços nas respostas das ocorrências em que são chamados a intervir.
A actividade do bombeiro enquanto agente da Protecção Civil só pode ser
realizada depois de processos de formação.
O avião da Air Argélia que
desapareceu hoje despenhou-se no Mali, anunciaram as autoridades argelinas,
acrescentando que no avião estavam 116 passageiros, dos quais 50 eram
franceses.
O aparelho é um MD-83 ao serviço da espanhola Swiftair, e
desapareceu dos radares de acordo com as informações que estão a ser avançadas
pelo site da televisão francesa TF1.
O dispositivo é um MD-83 fretado da Swiftair espanhola, e transportava, para
além dos 50 franceses, mais 26 cidadãos do Burkina Faso e sete argelinos.
Pelo menos 12 crianças entre os 7 e os 14 anos e um motorista morreram num choque entre um autocarro escolar e um comboio na cidade de Telangana, no sul da Índia, revelou à agência Efe fonte oficial.
O acidente aconteceu pela manhã quando o autocarro escolar que transportava 32 crianças para a escola foi colhida por um comboio numa passagem de nível em Masaipt, distrito de Medak, explicou o porta-voz da polícia, N. Ravi.
A fonte indicou também que 16 crianças ficaram feridas e que três outras estão desaparecidas.
Um avião de
passageiros da Malásia com 295 pessoas a bordo caiu na Ucrânia, perto da
fronteira com a Rússia. Os destroços do aparelho foram já avistados,
testemunhas citadas pela agência Reuters, falam de uma centena de corpos
encontrados no local da queda, perto da aldeia de Grabovo, a 40 quilómetros da
fronteira com a Rússia, na província ucraniana de Donetsk.
Há poucas dúvidas de que se trate do voo desaparecido MH17 da Malaysia
Airlines, visto que alguns dos destroços têm as cores azul e vermelha do logo
da companhia.Uma fonte do Ministério do Interior ucraniano já veio dizer que o aparelho foi
atingido por um missil terra-ar e adianta que não há sobreviventes. A mesma
fonte disse que o avião Boeing MH17 voava de Amsterdão para Kuala Lumpur.Segundo a Agência France Press, citando um comunicado do Kremlin, os
presidentes russo e norte-americano abordaram já, no seu telefonema de hoje, o
caso do despenhamento do avião da Malaysia Airlines.O comunicado afirma textualmente que "o presidente russo informou o
presidente dos Estados Unidos sobre um relatório dos controladores de voo que
chegou imediatamente antes da conversa telefónica e que indica que um avião
malaio se despenhou na Ucrânia".Uma fonte russa de aviação disse à Reuters que a aeronave não entrou no espaço
aéreo russo quando esperado e caiu no leste da Rússia. Um porta-voz da companhia aérea já confirmou a existência do que designou por
"um incidente" com o voo MH17 e espera-se a todo o momento uma
declaração da companhia. A Malaysian Airlines reconheceu no seu Twitter que o
MH17 desapareceu dos radares sobre a Ucrânia.O MH17 desapareceu dos radares quando seguia a dez quilómetros de altitude, 50
quilómetros antes de entrar no espaço aéreo russo, segundo afirmações da
Malaysian Airlines, no seu Twitter.
Bombeiros
a evacuar vítima do descarrilamento no metro
foto Sergei Karpukhin/REUTERS
(Em atualização) Pelo menos 20
pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, esta terça-feira, num descarrilamento
no metropolitano de Moscovo, durante a hora de maior movimento na capital
russa.
"Neste momento, sete corpos foram entregues
aos investigadores, quatro homens e três mulheres. Na primeira carruagem estão
a retirar seis corpos e na segunda carruagem outros seis", disse Alexander
Gavrilov, vice-diretor da delegação de Moscovo do Ministério para as Situações
de Emergência russo, citado pela agência noticiosa russa Ria-Novosti.
Mais de 120 passageiros foram hospitalizados após
o acidente, declarou o diretor do departamento de Saúde de Moscovo, Georgui
Golukov. Perto de metade ficou gravemente ferido, acrescentou.
"Um acontecimento trágico aconteceu no
metro. Um acidente ocorreu, pessoas morreram", reagiu o primeiro-ministro
russo, Dmitri Medvedev, citado pelas agências noticiosas russas, antes de
apresentar as condolências às famílias das vítimas.
O presidente Vladimir Putin, que está ausente no
Brasil, ordenou uma investigação criminal para apurar as causas do
descarrilamento de três carruagens.
O acidente registou-se na "linha azul"
do metro de Moscovo pelas 08.30 horas (05.30 horas em Portugal continental),
entre as estações de Park Pobedy, a linha mais profunda da rede moscovita
aberta em 2003, e a de Slavianski Boulevard, inaugurada em 2008.
De acordo com o Ministério para as Situações de
Emergência russo, o acidente deveu-se a uma abrupta queda da tensão
elétrica, que provocou um erro no sistema de sinalização e uma paragem
do comboio.
De acordo com testemunhos das vítimas, o
descarrilamento ocorreu após uma travagem brusca do metro.
"O comboio travou bruscamente. Vimos faíscas
e muito fumo. Fui projetado contra qualquer coisa. Todas as pessoas foram
projetadas para um dos lados", contou um dos passageiros, com o nariz
coberto de sangue, à cadeia de televisão Moscovo 24.
Imagens difundidas pela televisão russa mostraram
as equipas de socorro a retirar numerosos feridos ensanguentados.
Noutras era possível ver passageiros ainda
bloqueados no interior das carruagens, sendo também visível muito fumo.
Em redor das estações afetadas pelo
descarrilamento, dezenas de ambulâncias e helicópteros transportavam os feridos
para os hospitais.
Inaugurado em 1935, durante o regime de Josef
Estaline, o metro de Moscovo reivindica atualmente um dos fluxos de passageiros
mais elevados do mundo. Conhecido pela eficácia e pontualidade, o metro
registou poucos acidentes causados por problemas técnicos.
As autoridades abriram um inquérito por violação
das normas de segurança nos transportes.
De acordo com Alexei Khazbiev, jornalista
especializado em transportes do jornal Expert, o metro foi construído para
transportar "três a quatro milhões de pessoas, no máximo seis milhões de
passageiros por dia". Atualmente, mais de nove milhões de passageiros usam
o metro todos os dias e "as tecnologias da época estão
ultrapassadas", considerou.
Está a lavrar neste momento um incêndio no Monte
Tchota, concelho de São Domingos, ilha de Santiago. Bombeiros e militares estão
no terreno no combate ao fogo, ao que tudo indica poderá ter origem criminosa.
Esta é a segunda vez, no espaço de dois meses, que
aquela localidade é tomada pelo fogo. Da outra vez a polícia desconfiou que
essa acção poderia ter origem criminosa já que não é normal, em Cabo Verde, a
prática de incêndios por causas naturais.
Testemunhas no local disseram ao A NAÇÃO que estão no
terreno elementos da Protecção Civil, nomeadamente bombeiros, reforçados ao
meio da tarde desta segunda-feira por cinco camiões das Forças Armadas, com
homens, para combater o fogo.
O fogo, de acordo com uma fonte, situa-se perto da
residência que a Presidência da República possui nessa localidade de São
Domingos.
Obs: Incêndio ocorrido segunda-feira, 14 de julho de 2014
Regiões russas da Sibéria e Urais estão
enfrentando um verão mais incomum. Enquanto uma tempestade de neve atingiu
várias cidades nos Urais, na Sibéria granizo forte surpreendeu os banhistas
Embora os invernos na Sibéria são
particularmente difíceis, as temperaturas de verão em algumas áreas são
semelhantes aos do Mediterrâneo.
No entanto, a cidade siberiana de
Novosibirsk presenciou no sábado a partir de uma tempestade que despejou
granizo do tamanho de bolas de golfe. Veja o video aqui: https://www.youtube.com/watch?v=t-Bhoa9InbU
Especialistas
do Observatório de Saúde e Mudança Climática da Espanha destacam que “nos
últimos 50 anos, a frequência dos desastres naturais no mundo relacionados com
a meteorologia foi mais que triplicada e as projeções indicam que continuarão
aumentando”. Nesta semana, um furacão de nível 2 e uma enorme inundação
deixaram sua marca de morte e destruição em países do norte e do sul. Nos Estados Unidos foram suspensas algumas celebrações do
dia da independência devido à chegada do furacão Arthur, enquanto na Argentina
duas pessoas morreram e outras 13 mil foram evacuadas em virtude das chuvas
intensas que afetaram o país.
A
natureza descarregou sua fúria no sul do continente. Copiosas chuvas aumentaram
o volume dos rios Paraguai, Iguaçú e Uruguai, causando inundações nas
províncias de Misiones, Formosa e Corrientes. As autoridades locais informaram
que duas pessoas perderam a vida na localidade de Formosa, enquanto em
Corrientes o rio Uruguai aumentou seu volume em quase três metros, obrigando
milhares de pessoas a abandonarem suas casas. Em toda a região foram
registradas quase mil e quinhentas casas destruídas pelas inundações.
O
chefe de gabinete da Argentina, Jorge Capitanich, visitou as zonas mais
afetadas pelas inundações e anunciou que seriam realizados vários programas
para ajudar às famílias em centros de evacuação a procurarem assistência
alimentar e a solicitarem ajuda econômica para a reconstrução de moradias.
Calcula-se
que o prejuízo relacionado aos danos materiais na província de Misiones estaria
em torno dos 60 milhões de dólares, de acordo com a informação fornecida pelas
autoridades.
Furacão à vista
Nos
Estados Unidos, o furacão Arthur tocou a terra na Carolina do Norte na
madrugada de 4 de julho, arruinando as celebrações do dia da independência
nessa região. Com ventos de 160 Km/h e avançando a uma velocidade de 30 Km/h na
direção noroeste, o furacão Arthur causou inundações, blecautes e danos em
algumas casas deste Estado. Calcula-se que 6.500 pessoas ficaram sem energia,
enquanto onze condados declararam estado de emergência.
Com
a chegada do furacão Arthur inicia-se a temporada de furacões do Atlântico, que
vai de 1º de junho a 30 de novembro. O Centro Nacional de Furacões (NHC, por
suas siglas em inglês) informou que o furacão alcançou o nível 2 na escala
Saffir-Simpson (que alcança um máximo de 5) ao chegar à costa dos Estados
Unidos, mas se enfraqueceria durante o fim de semana, transformando-se em um
ciclone pós-tropical no sábado.
De
acordo com a informação fornecida pelo jornal Universal do México, neste ano é
esperada a formação de 23 ciclones, 14 no Oceano Pacífico e 9 no Atlântico,
Golfo do México e Mar do Caribe. Estima-se que 13 desses fenômenos naturais se
manifestarão como furacões e 10 como tormentas tropicais.
O portal do clima da agência NOAA dos Estados Unidos produziu um artigo no qual explica como o aquecimento global afetaria em diferentes níveis todas as regiões do planeta. Os cientistas da NOAA são enfáticos: “não, o ‘aquecimento global’ significa que a temperatura anual média do ar está aumentando no planeta, mas não necessariamente em todas as regiões do globo, em todas as estações, em toda a Terra. É como suas notas escolares, se em um semestre você obtém qualificações de B e C e no semestre seguinte muitas qualificações de A e C, sua nota média anual aumentará, mas isso não significa que suas qualificações aumentaram em todos os seus exames”.
Os investigadores explicam que o aquecimento não é uniforme em todo o planeta, porque a geografia é variável e os diferentes cenários, como desertos, camadas de gelo, lagos, oceanos, florestas, entre outros, conferem diferentes características ao clima local, portanto não é possível observar a tendência global apenas de acordo com um ponto do planeta.
A tendência global só pode ser calculada quando os cientistas tomam a média das temperaturas de todo o ano, e a seguir comparam a evolução desse valor ao longo do tempo. Somente assim é possível observar a tendência do planeta. Ao observar a figura de uma perspectiva mais ampla, é possível observar que a tendência na maior parte do planeta aponta para o aquecimento global.
Os relatórios indicam que cada década, desde 1960, foi mais quente que a anterior, e que as últimas três décadas foram as mais quentes registradas na história. Os cientistas explicam que, em relação ao tempo geológico, o aquecimento de 0,85ºC em um lapso de tempo tão curto, de apenas 100 anos, é uma mudança de temperatura muito grande, que ocorreu de forma incomum em comparação com o histórico do clima do planeta em milhões de anos.
Certamente, nem todos os pontos do planeta estão aquecendo no mesmo ritmo ou com a mesma intensidade. De acordo com os dados oferecidos pela NOAA, algumas partes do sudeste dos Estados Unidos têm observado pouca mudança ou inclusive uma tendência ao resfriamento da região desde inícios do século XX, enquanto outras partes do planeta esquentaram muito acima da média.
Fazendo uma análise global das temperaturas, levando em conta longos períodos de tempo, é possível ver que a tendência é forte e clara: o planeta está aquecendo. Somado ao aumento da temperatura, é evidente o aquecimento global ao observar a perda de gelo no mar, a mudança das geleiras, o aumento da temperatura do oceano, o aumento do nível do mar, as mudanças nos padrões migratórios dos animais e a redução nas populações de algumas espécies.
A Nasa desenvolveu um site
completo com informações que serão muito úteis para os especialistas
interessados em temas relacionados ao ambiente. Em seu portal Global Climate
Change (http://climate.nasa.gov/) podem ser acessados de uma só vez dados
muito relevantes como a taxa de redução do gelo do Ártico, as partes por milhão
de CO2, a taxa de aumento anual do nível do mar, o nível de aumento
da temperatura global e a quantidade de gelo continental que se perde a cada
ano, expresso em bilhões de toneladas. O portal está dividido em seções como:
indicadores-chave (com estatísticas), evidência da mudança climática, causas e
efeitos, imagens, vídeos, ferramentas interativas, recursos para
meteorologistas e pesquisadores e muito mais.
A secção "evidência" contém dados impactantes. Mostra-se claramente que, nos últimos 650 milhões de anos, a Terra não tinha ultrapassado as 300 partes por milhão (ppm) de CO2 até 1950, momento em que este gás se lança para fora do gráfico.
Além disso, são disponibilizados dados e estatísticas para analisar a evolução dos efeitos da mudança climática como: o aumento do nível do mar, o aumento global da temperatura, o aquecimento dos oceanos, a fragmentação dos blocos de gelo do Ártico, a redução da camada de gelo no Ártico, o recuo das geleiras, a acideficação dos oceanos e os eventos extremos.
A seção de animações multimídia possui ferramentas como o visualizador do gelo global, o visualizador dos níveis dos oceanos, a "máquina do tempo" e o ciclo da água, entre outras.
Além disso, são mostrados os dados de diversas organizações vinculadas à pesquisa sobre o ambiente com relação ao rápido aquecimento que ocorreu no planeta desde a década de 50.
Convidamos vocês a explorar as diversas seções deste interessante portal e navegar pelos quadros e estatísticas que lhe darão uma ampla visão sobre a evolução do aquecimento global.
Para os usuários de iPad (1), a Nasa também preparou um aplicativo que permite ver fotografias de todos os continentes em que podem ser vistos os efeitos da mudança climática. Infelizmente, não há um aplicativo similar para o Android. No entanto, todos os usuários de computador poderão observar as mudanças no planeta através do site http://climate.nasa.gov/state_of_flux
Um avião de carga caiu nesta quarta-feira sobre um prédio comercial logo após decolar do principal aeroporto de Nairóbi, o mais movimentado do leste da África, informaram as autoridades aéreas.
"Um Fokker 50 de carga com quatro pessoas a bordo caiu na manhã desta quarta-feira sobre um prédio comercial", logo após decolar do aeroporto Internacional de Nairóbi Jomo Kenyatta (JKIA), revelaram as autoridades aeroportuárias do Quênia. Até ao momento não há informação sobre vítimas, mas fontes policiais acreditam que os quatro membros da tripulação morreram no acidente.
A polícia também não soube informar se no prédio atingido havia gente trabalhando no momento do acidente, que ocorreu logo após o amanhecer.
A zona da queda, situada nos arredores do aeroporto, abriga prédios de escritórios e imóveis industriais geralmente vazios no horário em que ocorreu o acidente.
A cruz Vermelha do Quênia revelou que o prédio está situado próximo a um centro de treinamento de uma unidade paramilitar.