Ao
menos 36 pessoas morreram, dentre elas duas crianças e uma idosa. Primeiro-ministro japonês interrompeu as férias para tratar do caso.
20/08/2014 01h26 -
Atualizado em 20/08/2014
08h52 | Do G1, em São Paulo
Imagem aérea mostra danos causados por deslizamento de terra em Hiroshima, no Japão (Foto: Jiji Press/AFP)
As fortes chuvas que atingiram nesta quarta-feira (18) Hiroshima, no sudoeste do Japão, deixaram 36 mortos e sete desaparecidos, informaram as autoridades japonesas. A Agência Meteorológica japonesa (JMA) declarou o alerta para precipitações para esta região montanhosa, que teve o volume recorde de 243 milímetros nas últimas 24 horas, o que provocou inundações e deslocamentos de terra.
Os
deslizamentos que surpreenderam os moradores durante a noite sepultaram casas
em vários bairros em uma área de quase 20 quilômetros. "São chuvas fora do
comum e um desastre de grande magnitude. Existe mais risco de mais
tempestades", afirmou o primeiro-ministro Shinzo Abe, que interrompeu as
férias.
"Ordenei o
reforço das operações de emergência. Serão enviados centenas de soldados das
forças de autodefesa", completou.
A polícia e os
bombeiros receberam 20 alertas de pessoas soterradas ou arrastadas pelas cheias
de canais e rios, segundo a agência "Kyodo". Entre as vítimas mortais
estava uma criança de dois anos que ficou soterrada na zona rural, assim como
um idoso de 77 anos que foi arrastado pela água perto da cidade de Hiroshima,
onde o rio Nenotanigawa (afluente do Ota) registrou cheias.
Um bombeiro que
participava das operações de resgate também morreu, segundo a emissora estatal
"NHK". As autoridades locais aconselharam a saída imediata de 65 mil
moradores de 26 mil imóveis nas áreas montanhosas mais afetadas pelas chuvas.
O
primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou o envio de "centenas de
soldados" das Forças de Autodefesa para participar das operações de
resgate, mais de 600 de acordo com a 'NHK'. A eles se somarão mais de 200
policiais da cidade de Osaka e de outras províncias próximas.
Abe interrompeu
seu período de férias na prefeitura de Yamanashi (no centro do país) para
coordenar as operações e deu instruções para serem feitos 'todos os esforços',
em coletiva de imprensa.
O primeiro-ministro
do Japão enviou suas condolências aos familiares das vítimas e desaparecidos, e
afirmou que 'assim que a situação permitir' o presidente da Comissão de
Segurança Nacional e responsável pela gestão de desastres, Keiji Furuya,
viajará para a região.
A televisão
japonesa mostrou imagens de casas derrubadas pelos deslocamentos de terra e de
barro, carros enterrados em escombros ou tombados pelas inundações, ruas
alagadas e campos agrícolas arrasados.
A grande
quantidade de vítimas e de danos materiais se deve à intensidade das chuvas
combinada com o tipo de terreno desta região, e por causa.
Ao menos 32 pessoas morreram, dentre elas crianças e uma idosa (Foto: Shingo Nishizume/Kyodo
FONTE: G1, São Paulo
(http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/08/deslizamentos-de-terra-deixa-mortos-em-hiroshima-no-japao.html)
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