segunda-feira, 29 de setembro de 2014

JAPÁO | AUTORIDADES VIGILANTES EM RELAÇÃO A EVENTUAIS ERUPÇÕES NOUTROS VILCÕES

Depois da erupção vulcânica no monte Ontake, as autoridades japonesas estão a tomar medidas de precaução para o caso de haver outras erupções, no Monte Fuji, por exemplo. Ainda que não tenha sido lançado nenhum alerta.
Equipas de resgate, também militares, começaram o transporte aéreo de mais de duas dezenas de corpos, esta segunda-feira de manhã. Há ainda desaparecidos. As buscas estão a ser feitas a “conta-gotas”, devido à alta concentração de dióxido de enxofre no ar.
Acredita-se que mais de 30 pessoas terão morrido, em resultado deste fenómeno natural, de todo inesperado, que ocorreu no sábado: “Não previmos esta erupção já que, situação idêntica, no Monte Ontake, não aconteceu muitas vezes e não tínhamos dados científicos suficientes”, explica Toshitsugu Fujii, da Agência de Meteorologia japonesa. Aquando da entrada em erupção, este vulcão estava dado, em termos de risco, como nível 1, o mais baixo da escala. O Monte Ontake, um destino de eleição para quem gosta de fazer escalada, fica localizado na principal ilha japonesa de Honshu. Desde 1979 que não ocorria uma erupção semelhante aqui, na altura não houve vítimas. A actividade sísmica no país é muito elevada, Ontake é apenas um dos 110 vulcões activos, incluindo o famoso Monte Fuji.
Fonte: Euronews, 29 de Setembro 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

PORTUGAL | CÂMARA DE LISBOA DIZ QUE NÃO FOI ALERTADA PARA TANTA CHUVA

Autarquia não estava à espera de tanta chuva em tão pouco tempo e queixa-se de não ter sido devidamente avisada sobre este cenário. Várias zonas da capital ficaram alagadas e os bombeiros responderam a mais de uma centena de ocorrências. Comerciantes dizem que a situação se agravou porque as sarjetas estavam todas entupidas e que já deviam ter sido limpas. O vereador da Protecção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Manuel Castro, e o director da Protecção Civil Municipal, Manuel Ribeiro, dizem que não receberam os avisos necessários por parte da Protecção Civil Nacional para prevenir as consequências das fortes chuvadas que ao início da tarde desta segunda-feira caíram na capital. Manuel Ribeiro diz que tiveram de "actuar no terreno", não "tendo sido possível prevenir" a situação porque os "alertas" não foram feitos a tempo e horas. O pico da preia-mar às 15h15 é outra das explicações invocadas pelos dois responsáveis pela Protecção Civil Municipal para a situação de caos que se viveu na Baixa, Avenida da Liberdade, Praça de Espanha e outras zonas da cidade. Vários comerciantes da Baixa dizem que a situação se agravou porque as sarjetas estavam todas entupidas e que já deviam ter sido limpas no final de um mês de Setembro em que se registou uma precipitação anormalmente elevada. No site da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o último aviso disponível tem data de 18 de Setembro e alerta para fortes condições de instabilidade climatérica em todo o território continental nas 24 horas seguintes. De então para cá não foi colocado mais nenhum comunicado nem feito qualquer alerta específico para esta segunda-feira na zona de Lisboa. Miguel Cruz, da ANPC, diz ao Expresso que o aviso de dia 18 "ainda continua disponível na medida em que as medidas de prevenção continuam atuais". Miguel Cruz disse ainda que o IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera "emitiu vários avisos" durante esta segunda-feira e que todos "os alertas emitidos, um de nível amarelo às 9h e outro de nível laranja às 15h19, foram remetidos para os serviços municipais de Protecção Civil de todo o país". O maior pico de chuva ocorreu depois das 13h30. Os Sapadores de Lisboa registaram "156 ocorrências, 121 das quais relativas a inundações que aconteceram na cidade de Lisboa a partir das 14h00".  No seu site, o IPMA tem um alerta laranja para Lisboa [e outros quatro distritos do Continente], que se estende até às 21h desta segunda-feira.

Fonte: Expresso, 22 Setembro 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

DESASTRES NATURAIS GERARAM MAIS DESLOCADOS QUE AS GUERRAS

Os desastres naturais que ocorreram no ano passado deslocaram três vezes mais pessoas que conflitos armados, evidenciando uma necessidade urgente de ajudar as pessoas mais vulneráveis a lutar contra as alterações climáticas, de acordo com um estudo publicado esta quarta-feira.
O Conselho Norueguês para Refugiados publicou os dados antes da cimeira das Nações Unidas, na esperança de contribuir para um acordo global sobre alterações climáticas.
O estudo indica que 22 milhões de pessoas foram deslocadas em 2013 devido a desastres naturais, quase três vezes mais que o número de pessoas que teve de sair das suas casas devido a situações de violência.
O problema tem vindo a agravar-se, com o dobro dos deslocados globalmente que em 1970, apesar de o melhoramento dos serviços meteorológicos e operações de salvamento ter contribuído para a redução do número de mortos.
“É um sinal de despertar, acredito, para os líderes mundiais que se vão reunir aqui. Por pior que a situação seja hoje, vai tornar-se dramaticamente pior se não se investir mais no combate”, disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês para Refugiados.
“Temos de tornar as pessoas nas Filipinas ou no Chade ou no Haiti tão combativas como nós na Noruega ou nalgumas partes dos Estados Unidos”, disse à AFP.
Egeland é o antigo coordenador do programa de apoio a situações de emergência das Nações Unidas, tendo assumido um papel de relevo na angariação de apoio após o tsunami no Oceano Índico, em 2004.

Nessa altura, lembra, mais de 13 mil milhões de dólares foram doados, não apenas para reconstrução, mas para ajudar na prevenção de futuros desastres.
Fonte: Notícias do Norte (NN) 
http://noticiasdonorte.publ.cv/26466/desastres-naturais-geraram-mais-deslocados-que-guerras/

terça-feira, 16 de setembro de 2014

LÍBIA: MAIS DE CEM MORTOS NUM NAUFRÁGIO

Uma embarcação de madeira com 170 imigrantes que tentavam alcançar as costas europeias naufragou ao largo da Líbia. Apenas 17 dos passageiros foram resgatados pela guarda costeira.

O barco navegava ao largo de Qarabouli, a Leste de Trípoli – um local muito usado pelos traficantes de seres humanos para tentar passar imigrantes ilegalmente de África para a Europa.



Fonte: TAP, 15 de Setembro 2014


terça-feira, 9 de setembro de 2014

VÍRUS ÉBOLA CONTINUA A MATAR PRINCIPALMENTE NA LIBÉRIA

O vírus ébola já terá matado mais de duas mil e cem pessoas, na África Ocidental. A Organização Mundial de Saúde diz que este número corresponde a casos confirmados, prováveis ou suspeitos. A Libéria é o país mais afectado, com mais de um milhar de mortos, nos últimos seis meses. A OMS diz que, nas próximas três semanas, haverá, no país, milhares de novos casos, já que os métodos  que estão a ser utilizados, para tratar a epidemia, não estão a ter efeito e a propagação do vírus é inevitável. Um dos problemas é o facto de não haver camas suficientes para todos os pacientes e estes acabarem por regressar a casa, infectando todos à sua volta.
Em Margibi, o Programa alimentar Mundial, está a apoiar milhares de pessoas afectadas pelo surto. Mas, sem dinheiro - o PAM precisa, urgentemente, de 70 milhões de dólares - a missão fica comprometida.

Fonte: Euronews, 09 de Setembro 2014